segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

7 boas razões...

Eis 7 boas razões para praticar desporto e "ser feliz"

  1. "A prática regular de exercício físico reduz 25% a 33% o risco de morte e aumenta a esperança de vida após os 80 anos em um a dois anos: há mesmo um risco de morte quatro vezes menor do que pessoas não-activas.
  2. A actividade física protege-o de depressões. Treinar pelo menos 15 minutos por dia, 3 vezes por semana, reduz em 40% o risco de demência e Alzheimer.
  3. Caminhar 1 a 2 horas por semana reduz o risco de doenças coronárias entre 14% a 52%; homens activos têm menos 68% de risco de morte por ataque cardíaco do que homens sem actividade física.
  4. Pessoas com uma actividade física moderada ou elevada vivem mais anos livres de diabetes do que pessoas que não praticam exercício físico.
  5. Dificilmente sofrerá de doenças respiratórias se se mexer. É que o aumento do peso corporal é proporcional ao aumento do risco de asma.
  6. Um ligeiro aumento na actividade física está associado a uma menor probabilidade de obesidade em mais de 50% dos homens (e quase 40% das mulheres).
  7. Para terminar, saiba que o exercício físico reduz o cancro na próstata e que é 30% menos provável que homens que praticam desporto regularmente sofram de disfunção eréctil do que homens inactivos. "
in: http://www.menshealth.com.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=502&Itemid=94

BE HAPPY!!!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Os jovens e o futuro da humanidade

A delinquência juvenil está presente em todo lado e a toda a hora. A falta de civismo é cada vez mais um problema da sociedade juvenil. Esta mesma delinquência acaba por gerar uma insegurança na população.
A criminalidade juvenil ou delinquência juvenil, como lhe quiserem chamar, não é nada mais nem menos uma falta de civismo e educação por parte dos mesmos.
Existem vários tipos de violência, desde da violência verbal, até à violência física. Infelizmente este problema da sociedade em geral já vem desde o homem primitivo até aos dias de hoje.
Os jovens de hoje são cada vez mais influenciados por pessoas com mais experiência de vida. Mas como tinha referido frisado anteriormente isto parece ser hereditário. Pois não concordo! Cada qual deve ter a sua maneira de ser, a sua personalidade e o seu carácter, apesar de ainda serem novos. Esta criminalidade tem que ser combatida com apoios psíquicos aos mesmos e, se for necessário; com disciplina. Uma delinquência juvenil para a sociedade é o pior que pode acontecer.
No futuro próximo "pelo andar da carruagem" vamos ser governados por delinquentes, (se calhar até já somos).
Faço um apelo: se não querem que o mundo acabe amanhã combatam a criminalidade e a consequente indisciplina.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Se ELE diz...

Deixo-vos uma frase que o melhor treinador do mundo, José Mourinho, disse numa entrevista a Miguel Esteves Cardoso.

“acho que poderia ter sido um aluno de faculdade com muito melhores notas do que aquilo que fui. Eu digo-te muito honestamente, para mim, um aluno de faculdade, principalmente numa área como a nossa, não é a nota que o faz melhor ou que o faz pior.”

Fonte: http://www.espiraldotempo.com/pages/?id=27

Espero que me compreendam :-)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Cada Macaco no SEU GALHO

Porque no mundo em que vivemos, em particular no Desporto (a minha àrea de afinidade), não admito que as coisas não funcionem assim. Cada um deve ocupar uma função naquilo que é competente e capaz.

Assim, deixo-vos mais um brilhante artigo do Professor Manuel Sérgio... Desfrutem


“Na Cimeira Europeia de Estocolmo (já lá vão oito anos!), concluiu-se pela necessidade de estabelecer, na União Europeia (UE), rigorosos padrões de competência, que respondam aos prementes desafios da Sociedade da Informação. É que, assinalou-se também naquela Cimeira, a UE regista crescente consciência de uma economia dolorosamente fruste, por escassez de competência, que se manifesta na aversão e temor pela inovação. Os países com mais favoráveis indicadores, neste campo da inovação, são a Finlândia, a Suécia e a Dinamarca. Portugal ocupa, na Europa, o 17º lugar - uma baixa "performance" e que decorre, entre muitos outros motivos, de um ensino centrado na memorização e na repetição. No século XVIII, um corregedor de Viseu dizia para o sábio Linck, em digressão pelo nosso País: "Portugal é pequenino, mas é um torrão de açúcar". No entanto, porque a inovação supõe estudo e trabalho, não nos podemos contentar unicamente com o que é doce, com o que é blandífluo ao paladar. Assim como "assistimos a uma mudança socioeconómica radical, materializada na formação da nova Sociedade da Informação cujo cerne é uma economia baseada no conhecimento", assim também o futebol há-de fundamentar a sua prática num conhecimento actualizado. Não sei se alguns treinadores se consideravam profundamente lisonjeados quando alguns atrevidos chamavam ao futebol uma "ciência oculta". É que, na realidade, ele era mesmo uma "ciência oculta" para os que tentavam praticá-lo, quer como atletas, quer como treinadores. Perguntas há que ninguém no futebol fazia. Como esta: o desporto tem, predominantemente, a ver com as ciências da natureza, ou as com as ciências lógico-formais, ou com as ciências humanas?

E porque a questão não se levantava a metodologia, usada nos treinos, estava profundamente errada. Comecei então a leccionar, nas minhas aulas e a escrever nos meus livros que o desporto só à luz das ciências humanas se poderia estudar e entender. Não fazia sentido que, no desporto, o atleta fosse um singelo títere, nas mãos do treinador omnipotente que o pretendia transformar numa simples máquina. E dizia (e escrevia) mesmo: O desporto não é uma Actividade Física, mas uma Actividade Humana. E tornava mais explícita a minha prosa, acrescentando: E também não há Educação Física, mas Educação de Pessoas em Movimento Intencional. Com isto, discordava abertamente do chamado "treino analítico", que separava o treino físico do treino técnico e táctico e psicológico. E aconselhava os alunos à criação de exercícios onde a complexidade humana estivesse presente. Tudo isto se passou, há 30 anos! No livro de Luís Lourenço e Fernando Ilharco, Liderança: as lições de Mourinho (p. 88), dá-se a conhecer o que eu ensinava (há 30 anos, repete-se) aos meus alunos:

  • a unidade prática-teoria
  • a complexidade presente em todos os momentos da prática desportiva;
  • o desporto como movimento em busca permanente da superação e como subsistema de uma ciência humana;
  • a denúncia de uma preparação física desinserida da globalidade do treino;
  • o diálogo aprofundado e constante entre o desporto e as outras ciências humanas;
  • a expressão hegeliana "a verdade é o todo";
  • a necessidade de uma "revolução" nos currículos dos cursos de treinadores e das licenciaturas em desporto;
  • o respeito pela pluralidade dos modos de conhecimento, devendo respeitar-se e estudar-se o saber de treinadores de grande prática e de sucesso inquestionável.

E repisava, para os alunos, o seguinte: o facto da vossa licenciatura em Desporto não vos garante que podereis ser um dia treinadores de mais sucesso do que alguns treinadores, sem habilitações universitárias. Quando assim lhes falava, eu recordava-me do que tinha aprendido com José Maria Pedroto, Mário Wilson, Telé Santana, e outros que, não possuindo licenciatura em Desporto, eram autênticos "profissionais do êxito". E porquê? Porque dotados de coragem, de perspicácia, de capacidade de liderança, qualidades indispensáveis à alta competição.


Não basta estudar, para ser a pessoa certa para um lugar incerto (o lugar de treinador de futebol), precisas são outras "virtudes" que não se aprendem nos bancos da Universidade. Eu tenho autoridade para escrever o que escrevi, porque me considero um universitário que muito aprendeu com alguns homens do futebol…”


fonte: http://sjpf.sapo.pt/default.aspx?ctrl=opinioesdetalhe&id=4&idopiniao=20


Abraço



sexta-feira, 31 de julho de 2009

O Futebol

Amigos Leitores,
há algum tempo que não vos brindo com algumas palavras... tem-me faltado tempo...
Deixo aqui um pequeno texto do Professor Manuel Sérgio num artigo de opinião - "A pessoa certa no lugar incerto"

"eu dispenso a teoria, na profissão de treinador de futebol - teoria absolutamente indispensável, em qualquer acto cognoscitivo de feição tipicamente científica. Com efeito, quando repito nas minhas aulas "o facto da vossa licenciatura em Desporto não vos garante que podereis ser um dia treinadores de mais sucesso do que alguns treinadores, sem habilitações universitárias" - não digo que, neste caso, como noutros, o saber universitário seja dispensável. O que é meu dever salientar é que, na dialéctica teoria-prática, esta tem a primazia, ou seja, só com teoria não há conhecimento. Vou mais longe: quem não pratica não sabe! Por isso, a cultura implica a aliança do saber e da vida. Quem não viveu o futebol, nada sabe de futebol, por mais que o teorize. Assim, se o conhecimento universitário permite que se perspective e antecipe uma nova prática do futebol, importa, o mais depressa possível, que os professores universitários dos cursos de Desporto procurem as "causas das causas" dos fracassos de muitos dos seus ex-alunos diante dos êxitos espectaculares de treinadores, alguns deles só com a Instrução Primária. O que se passa, se também a prática, por si só, não é um conhecimento absoluto?

Já os "mestres da suspeita" (Marx, Nietzsche e Freud) deitaram por terra a mania de uma Razão sobranceira à história, à infra-estrutura económica, à libido, às emoções, à vontade de poder. Fundamentados numa Razão imperial, cresceram e floresceram os fascismos de todos os matizes, à direita e à esquerda. O futebol, como motricidade, é um movimento intencional da complexidade humana, onde teoria e prática inevitavelmente se articulam. Mas, como movimento intencional, ou motricidade (o movimento, sem intencionalidade, não é motricidade), a teorização do futebol, para decisivamente ajudar à transformação do "desporto-rei", necessita da mediação prática adequada. Quem só pensa o futebol e não o vive não transforma verdadeiramente o futebol. Para transformar, há que sair do âmbito da teoria pura e criar uma unidade dialéctica fundamental entre a teoria e a prática. Ora, é isto o que por vezes não acontece nalguns cursos universitários de Desporto. Porque, se tal acontecesse, depressa os alunos concluiriam que a usual placidez do estudo livresco é insuficiente para entender-se a incerteza que o futebol é e o mundo convulso que o rodeia e condiciona. O que fazer-se? Na esteira de Boaventura de Sousa Santos, fazer o segundo corte epistemológico, ou seja, romper com um saber pesporrente, prosapioso e dialogar com os "práticos" que apresentem um currículo de êxitos inolvidáveis. Porque são estes, os vencedores, os que, para o grande público, têm razão. O José Mourinho, o Manuel Jesualdo Ferreira, o Carlos Queiroz, o José Peseiro, o Carlos Carvalhal e outros não são conhecidos pela sua licenciatura, mas pelos resultados obtidos, na alta competição. O conhecimento científico, que é teoria, nasce na prática e nela termina. Portanto, definir é teorizar, porque antes se praticou e se pretende praticar melhor! Não há ciência, sem a síntese teoria-prática, porque é nesta síntese que a vida acontece. Conhecer é viver! A revolução copernicana, no âmbito do conhecimento, é esta e não outra: Conhecer, que é construção subjectiva da realidade, é uma vivência e não a simples observação de factos que nos são exteriores.

Nos cursos de treinadores, se bem entendo o que me dizem, as várias disciplinas não obedecem ao mesmo paradigma, ou seja, são psicologia, sociologia, pedagogia, etc., etc., mas não são futebol. E depois vivendo da falsa racionalidade de quem não estuda o futebol como reflexo da condição humana. Para preparar o futebolista, é preciso simultaneamente preparar o Homem. Para fazer grupo, para reconhecer os erros, para respeitar e respeitar-se, para enfrentar as incertezas em que o jogo é pródigo - não basta ser tecnicamente habilidoso. Escreve Edgar Morin n'Os Sete Saberes para a Educação do Futuro: "a educação do futuro deverá ser um ensino (...) centrado na condição humana" (Instituto Piaget, p. 51). Do futebol, do desporto em geral, deverá dizer-se o mesmo. O Oráculo de Delfos: "Conhece-te a ti mesmo" também se aplica ao futebol. "

FONTE: http://sjpf.sapo.pt/default.aspx?ctrl=opinioesdetalhe&id=4

É isto...

Abraço

terça-feira, 19 de maio de 2009

O Desporto de HOJE...

A principal diferença entre o desporto de ontem e o desporto de hoje reside no seguinte:
  • ONTEM o desporto era uma actividade organizada, essencialmente, por clubes ou organizações desportivas e pelos seus praticantes, que o faziam por "amor à camisola" e por "carolice". Tal prática poderia render a estes desportistas uma carcaça e um sumo no final do jogo/prova.
  • HOJE o desporto é um mega-negócio. Os investimentos (a todos os níveis) no desporto são megalómanos (nem sempre bem pensados e estruturados, mas...) e aos intervenientes no fenómeno desportivo cabe a responsabilização de tal valor.

Sendo o desporto de hoje um negócio, desvirtuando assim a visão e os ideais do Barão Pierre de Coubertin, cabe aos GESTORES DO DESPORTO um planeamento e gestão eficientes e equilibrados deste fenómeno. Devem, assim, os dirigentes desportivos, estar atentos,perceber e compreender o fenómeno desportivo, de modo a proporcionarem condições óptimas de trabalho aos intervenientes no processo (desportistas, treinadores, outros dirigentes).

É ainda função dos gestores do desporto proporcionar "um bom espectáculo" aos adeptos desportivos. Estes são, sem dúvida, os principais lesados da ineficiência e incapacidade de alguns "supostos" gestores do desporto. O desporto de hoje, apesar de ser um mega-negócio, deve ir ao encontro do adepto desportivo.

«O adepto desportivo evoluiu ao longo dos tempos, tem sido um elemento que se especializou, que investe o próprio rendimento pessoal, mas que quer saber como e onde. É um individuo que é movido por uma coisa a que chamamos PAIXÃO, que está presente sempre que é chamado, que conhece os jogadores e que os trata por tu.» in Gestão de marketing de eventos desportivos

Deste modo, todo e qualquer evento desportivo deverá despertar sensações e sentimentos no adepto desportivo. Este nunca poderá sair defraudado do jogo ou do evento.

Srs com responsabilidades em áreas como a gestão do desporto, e afins, façam o favor de pensar nisto antes de cometerem algumas "faltas para cartão vermelho" para como o desporto.

Abraço

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Fui à bola... (2)

Pois é, no seguimento do post anterior, na ida à bola, deparei-me com uma situação muito habitual no desporto. Falo-vos da excelência de alguns jornalistas/comentadeiros desportivos.

Pois é, sentadinho na minha cadeira, resolvi (e é tipicamente "tuga") conectar o transístor numa rádio local, para ouvir o relato.

Até aqui nada de anormal, mas com o decorrer do jogo, a "chama" do adepto inflama no Sr Jornalista/Comentadeiro desportivo e:

  • Resolve usar vocabulário caro, isto é, para fazer parecer os ouvintes que percebe muito do desporto, que tem muitos conhecimentos, etc etc. Nada mais errado, senão vejamos. O Sr árbitro deste jogo era Carlos Xistra, árbitro de Associação de Futebol de Castelo Branco. Sr ao qual o Jornalista/Comentadeiro resolver apelidar, e muito bem, de "Juiz ESCALABITANO"... Espera... não seria mais "Juiz Albicastrense"? Isto digo eu... Sr Jornalista/Comentadeiro, um escalabitano é natural de Santarém. Quando se pertence a Castelo Branco diz-se albicastrense... Como dizia o outro:"penso eu de que..."
  • A um Jornalista/Comentadeiro desportivo pede-se que relate os factos, nada mais que os factos, sendo isento, idóneo, transparente e coerente. Ninguém precisa saber qual a opinião do Sr Jornalista/Comentadeiro, ou o que ele acha sobre este ou aquele assunto... Pede-se transparência e isenção.

Como mensagem final deixo um apelo/pedido a alguns Srs Jornalistas/Comentadeiros desportivos: não tentem usar palavras muito caras, é sinal que pouco percebem do assunto e pior, não as sabem usar. Ah, e façam o favor de fazerem jornalismo de excelência.

Este post pretende ser uma critica construtiva, porque é vergonhosa a forma como alguns acham que podem brincar com o MEU/NOSSO DESPORTO.

Abraço